"Aos vinte dias do mes de Septembro de mil oitocentos e quaranta cinco nesta Freguezia do Sacramento da Sé baptizei e puz os santos óleos ao innocente Jozé, nascido a vinte nove de Outubro do anno passado, filho legitimo do Alferes Miguel Maria de Noronha Feital, e de Dona Maria Josephina de Noronha, netto por parte Paterna do Cappitam Jozé Maria de Noronha Feital e de Dona Thereza Ignacia de Noronha Feital, e pela materna de Ezequiel Pinheiro dos Santos e Dona Ursula Maria das Virgens, todos naturaes do Rio de Janeiro: forão padrinhos Francisco Carneiro de Magalhaens Bastos e sua avó materna Dona Ursula Maria das Virgens, de que fiz este assento, que assignei: Coadjuctor Manoel da Silva Lopes" (Fonte: "Brasil, Rio de Janeiro, Registros da Igreja Católica, 1616-1980," database with images, FamilySearch (https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-GVBJ-T?cc=1719212&wc=M6ZT-3ZS%3A131775101%2C139024701%2C140378801 : 11 March 2022), Rio de Janeiro > Santíssimo Sacramento > Batismos 1842, Abr-1847, Jul > image 229 of 350; Paróquias Católicas (Catholic Church parishes), Rio de Janeiro). "...no ano 1861 [foi] para Recife, onde morou até o mês de agôsto de 1864, quando fixou-se, solteiro, na cidade de Fortaleza" (Fonte: familiacearenses.com.br/index.php/2-uncategorised/128-estrangeiros-no-ceara) No Titulo de Capacidade concedido pela Inspetoria Geral da Instruçao Primaria e Secundaria do Municipio da Corte a José Feliciano de Noronha Feital, 1872. Fonte AGCRJ lê-se: "O Sr. Bel. Eng. José Feliciano de Noronha Feital, natural da cidade do Rio de Janeiro (Corte) nascido aos 29 de outubro de 1844, tendo sido habilitado por aviso do Ministério dos Negócios do Império datado de 31 de janeiro de 1872, fica pelo presente autorizado para dirigir Colégio de Instruçao primária e secundária, pelo que se lhe manda passar o presente titulo assinado pelo Inspetor Geral, pelo Secretário e pelo Impetrante. Dado no Rio de Janeiro, aos 14 de abril de 1872 . Inspetor Geral José Bento da Cunha Figueiro" (Fonte: AGCRJ , códice 12.4.24, fl.15). Feliciano Feital, teve uma intensa inserção no contexto político e também educacional. Era engenheiro bacharel e teve articulada atuação na Província do Espírito Santo, onde atuou como Inspetor Geral das Obras Públicas e como secretário da comissão de higiene da capital da mesma província. Em 1873, foi nomeado chefe interino da polícia de Vitória. No magistério, atuou como lente de Geographia e História do Collegio Espirito Santo e como lente da Escola Normal da mesma cidade, tendo sido destituído do cargo pelo Inspetor Geral da Instrução Pública pouco tempo depois por não haver elle solicitado o respectivo titulo, fato este que ocasionou a nulidade do contrato. Feliciano Feital chegou a ser Deputado da Província do Espírito Santo, atuando na comissão de Instrução Pública e Justiça atravésdo projeto que previa a criação do curso de Português no ensino superior e a reforma do plano de estudos para o colégio Atheneu Provincial e da Escola Normal. Em 1875, por motivos de saúde, solicitou o afastamento de suas funções na cidade de Vitória para o tratamento de saúde a ser realizado no Rio de Janeiro, tendo sido exonerado da função de Inspetor geral de Obras e da atuação como lente nos colégios, no mesmo ano. Posteriormente, retornou a Vitória e aos seus cargos como lente de colégio ecomo engenheiro.Meses depois, necessitou retornar à capital do Império, provavelmente em decorrência de sua saúde. No Rio de Janeiro, fundou o colégio S. Feliciano e em 1883 criou o Grêmio Literário Feliciano Feital, sendo o lugar de realização dos encontros na rua da Aclamação, nº 54, no Distrito de Santana. Em 1896, enquanto professor da Escola Militar da Capital Federal, veio a falecer aos 49 anos de hypertrophia libiar. (Fonte: Monção, Vinicius de Moraes, Espinhos no jardim: conflitos e tensões na criação do Jardim de Infância Campos Salles (Rio de Janeiro, 1909- 1911) / Vinicius de Moraes Monção.- Rio de Janeiro, 2015.167 f.Orientador: Irma Rizzini. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2015) Consta no Diario Oficial da Uniao DOU29 de agosto de 1896 pad. 9 seçao 1 e DOU 17 de junho de 1896 pag. 11, seçao 1 que Jose Feliciano de Noronha Feital era casado com Maria Gouveia de Miranda Feital e tinha os seguintes filhos: Amanda Adalgisa, Lydia, Zulmira, Julieta, Romeu e Ludgero e que era major, engenheiro civil e professor da escola militar. Pai do flautista e compositor Oscar Feital, foi engenheiro civil, professor da Escola Militar e diretor e proprietário do Colégio de São Feliciano (Fonte de pesquisa: VASCONCELOS, Ary. Panorama da música popular brasileira na Belle Époque. Rio de Janeiro: Livraria Santana Ltda., 1977.) Pg. 7. Seção 1. DOU de 02/06/1896 (http://www.jusbrasil.com.br/diarios/1645609/dou-secao-1-02-06-1896-pg-7/pdfView) Falecimento de Hypertrophia libiar-o fluminense Dr.José Feliciano de Noronha Feital, 49 anos, casado, residente e fallecido á rua Sorocaba n.59. Foi compositor de "Marianna: valsa" dedicada à sua prima Dona Marianna da Silva Xavier Pinheiro oferecida ao Ilustrissimo Senhor Artidoro Augusto Xavier Pinheiro. (Fonte: http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_musica/mas232968/mas232968.pdf) Foi Cavalheiro da Ordem de Christo em 18/3/1882 por serviços prestados ao Imperial Liceo de Artes e Officio (Fonte: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=090972_04&pesq=noronha feital) e Cavalheiro da Ordem da Rosa. |
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