Nasceu por volta de 1490, na cidade do Porto, em Portugal. Casou-se em Portugal. João veio para o Brasil em 1531, na frota de Martim Affonso de Sousa, trazendo seu filho. (Fonte: https://www.genearc.net/index.php?op=ZGV0YWxoZVBlc3NvYS5waHA=&id=ODgwNA==) e (https://www.genearc.net/index.phpop=ZGV0YWxoZVBlc3NvYS5waHA=&id=OTMwMQ==) Natural do Porto (Portugal). Cavaleiro-Fidalgo. Transferiu-se para o Brasil, com seu filho, na companhia de Martim Afonso de Sousa, em 1531. Povoador de Santo André (SP), de que foi o primeiro Juiz Ordinário e Almotacel, em 1555. Uma carta de Duarte da Costa ao Rei de Portugal, de 3 de abril de 1553, informa que João Pires propunha refazer por sua conta o caminho de 5 a 6 léguas que ligava São Vicente aos Campos de Piratininga, caso lhe fosse perdoado o crime de ter matado um escravo índio com golpes de açoite (Cf. ALBUQUERQUE, Pedro Wilson Carrano. Lysâneas Maciel e seus antepassados. Usina de Letras, www.usinadeletras.com.br). Transcrevemos de Pedro Taques, sobre a origem da família Pires em S. Paulo, o seguinte: "Grande variedade encontramos sobre a origem dos Pires da capitania de S. Paulo. Segundo umas memórias de pais a filhos, foi progenitor desta família Salvador Pires, que de Portugal trouxera dois filhos: Salvador Pires e Manoel Pires; porém, o exame e lição dos cartórios nos levaram a descobrir a verdade sobre o assumpto, que é a seguinte: entre os nobres povoadores da vila de S. Vicente, que a esta ilha chegaram com o fundador dela o fidalgo Martim Affonso de Sousa em princípios do ano 1531, vieram João Pires, chamado — o Gago — natural do Porto e seu primo Jorge Pires que era cavaleiro fidalgo (naquele tempo era este foro o melhor) cujo alvará veio ao nosso poder para o lermos. Este João Pires trouxe consigo da cidade do Porto o filho Salvador Pires, casado com Maria Rodrigues também natural do Porto, pais desconhecidos (não era filha de Garcia Rodrigues). De S. Vicente passaram a Santo André da Borda do Campo João Pires o Gago e seu filho Salvador Pires com sua mulher Maria Rodrigues, e ficaram nessa povoação que foi aclamada vila em 1553 em nome do donatário da capitania Martim Affonso de Sousa, sendo o dito João Pires o Gago o 1.º juiz ordinário desta vila. (Cam. de S. Paulo cad. 1.º, tit. 1553 da vila de Santo André). Maria Rodrigues era já falecida em 1579, porque em 1580 foi passada a seu marido (SAlvador PIres, de qiuem foi a 1ª esposa, depois casou-se +duas vezes) quitação de haver cumprido com as disposições testamenteiras da defunta sua mulher pelo prelado administrador, sendo escrivão da câmara eclesiástica e visita Francisco de Torres. Fonte: Genealogia Paulistana, Tit. Pires, Vol II - Pág. 03 a 47, Luiz Gonzaga da Silva Leme. (retificado por Américo de Moura RIHGSP #47 Helvécio de Castro Coelho Revista ASBRAP #16 pg. 99) Nota: Primeiro juiz ordinario da vila de santo Andre recem fundada em 1553 - Genealogia paulistana vol II pag 3 Caminho do Padre Anchieta ...E que um João Pires, o Gago de alcunha, morador na dita capitania, sendo acusado pela justiça, perante o dito ouvidor geral, por se dizer que matara um escravo seu do gentio desta terra com açoites, cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho à sua custa, e por lugar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos ditos moradores, contanto que se não procedesse contra ele pelo dito caso. Pareceu bem ao dito ouvidor, por razão da obra ser custosa. In “Anchieta, o apóstolo do Brasil” – Pe. Hélio Abranches Viotti, S. J. – Edições Loyola – 2ª edição 1980 – página 66. Consta na página 320 do livro "Archivo Heraldico-Genealogico" de Visconde de Sanches de Baena (Lisboa, 1872) a informação de um João Pires como fidalgo. Nesse livro não consta outro João Pires, podendo imaginar que seja o mesmo pois recebeu a chancelaria do rei em 1530 e teria partido para o Brasil no ano seguinte. O texto na integra é o seguinte: "1257. JOÃO PIRES DOS RIOS , cavalleiro fidalgo da casa real, commendador da ordem de Christo.Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores : --Escudo de campo de oiro, com duas faxas ondadas de azul picadas de prata, e uma bordadura de prata com cinco cabeças de serpes verdes , cortadas em vermelho e arma das com as linguas saidas ; elmo de prata aberto guarnecido de oiro , paquife de oiro ,azul e verde, e por timbre uma cabeça de serpe ; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Rios das Asturias. — Dada em Lisboa a 14 de julho de 1530. Reg. na Chanc . de D. João III , liv. LII, fl. 170 v." | ||||
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